
No livro de Revelação encontramos três cavaleiros sentados respectivamente num cavalo vermelho, preto e descorado, precedidos por um quarto cavaleiro, um arqueiro, sentado num cavalo branco (Revelação 6:1-8.). Uma leitura do próprio relato nada revela que atribua a cavalgada destes cavaleiros a um período específico. A visão destes cavaleiros faz parte de uma série de "selos" que foram abertos, sete ao todo, e que depois da abertura do sexto selo, que trata de um grande terremoto, os homens tentaram esconder-se, reconhecendo que 'o grande dia da ira de Deus chegou.' (Revelação 6:12-17). Guerra, fome, pestilência têm sido uma constante na vida humana ao longo de todas as eras. Não o são mais no nosso tempo do que em gerações anteriores. Porém, um quinto cavaleiro estende seu manto negro sobre a humanidade. Este cavaleiro não é mencionado em nenhum livro bíblico, mas está tirando o sono de muita gente em todos os cantos do planeta: O Aquecimento Global.
O terceiro relatório do painel Intergovernamental sobre Mudança Climática da ONU (o IPCC), que reúne cientistas e políticos de 116 nações, coloca o Ártico no topo da lista das regiões sob maior pressão do aquecimento global. Mudanças aceleradas na criosfera – os ambientes congelados da Terra – repercutirão no mundo todo. Já foi amplamente divulgado que o nível dos oceanos aumenta 3 milímetros por ano, por conta do derretimento do gelo dos pólos. A maior parte do gelo do planeta (99%) está na Groelândia e na Antártica. O derretimento de gelo na primeira, por exemplo, poderá diluir a salinidade do mar, enfraquecendo as correntes marítimas do Golfo, cujo calor ameniza o clima na Europa Ocidental. Na Antártica, as plantas já sobrevivem ao inverno, além do desabamento e desfragmentação da plataforma de gelo Larsen B, em 2002. Já o derretimento no ártico libera o gás carbônico contido no solo congelado, que cobre mais de 20% da superfície. Isto piora o efeito estufa. Um terço da população mundial vive em regiões onde a água é escassa. Previsões acreditam que até 2025 esta porcentagem irá dobrar. A população de grandes peixes oceânicos já reduziu algo em torno de 90% por conta da pesca predatória. Estimativas apontam para o fim do petróleo dentro de cinqüenta anos. Se o consumo de países em desenvolvimento, como China e Índia, chegarem aos patamares das regiões ricas, o planeta entrará em colapso.
Mas, assim como em tantos assuntos, também neste quesito a ciência não tem um consenso. Um grupo de cientistas, genericamente chamados de “céticos”, não aceitam a tese de que o homem é o vilão da história. Para eles, a emissão de CO2, por exemplo, não é o suficiente para causar a maioria das mudanças climáticas. Os céticos acreditam que alterações do clima são comuns na história da Terra. É preciso ter em mente que o CO2 lançado na atmosfera nos últimos 20 séculos, permanecerá por lá mais 100 anos. Já o CFC leva em torno de 1 milhão de anos para se dissipar. Para os céticos, porém, combater este novo Cavaleiro do Apocalipse acarretaria altos custos (algo em torno de 1 trilhão de dólares por ano, segundo o relatório do ICC), que deveriam ser utilizados em programa de combate a outros dois Cavaleiros tradicionais, como a fome e a peste (prevenir a contaminação pelo HIV, por exemplo, exigiria custos de 27 bilhões de dólares até 2010). Acontece, porém, que os cientistas céticos têm a imagem arranhada. Em 1998, o API, Instituto Americano do Petróleo, organização que congrega as maiores empresas do ramo nos EUA, tentou contratar cientistas para, justamente, combater as teorias catastróficas sobre o aquecimento global. Um jornal descobriu a trama e os céticos passaram a ser mal vistos. Este é o ponto fraco que os cientistas adeptos do aquecimento global exploram contra os céticos, que se defendem na seguinte controvérsia: da mesma forma que algumas empresas têm interesse em negar o impacto das mudanças climáticas (com as de petróleo, automóveis), existem aquelas que se dariam bem, como as ongs de meio-ambiente, países europeus que comercializam tecnologia de energia renovável e, claro, cientistas que receberiam maiores financiamentos para suas pesquisas climáticas.
Diante de tal quadro, o que devemos fazer? Ações individuais praticamente nada significam no combate aos problemas aqui apresentados, notadamente o efeito estufa, mas pressionam seus governos na busca por soluções. E os Espíritas? Afinal, será este o prenúncio de que a Terra, enfim, se converterá em Planeta de Regeneração? Ou os Cavaleiros do Apocalipse, enfim, chegaram? Recorramos, então, a Cairbar Schutel, em seu livro “Parábolas e Ensinamentos de Jesus”, no capítulo apropriadamente intitulado “Sinais dos Tempos”:
“As últimas predições do Mestre, exaradas no referido capítulo (Marcos, XIII, 1-27), versam sobre os fenômenos físicos, os sinais no céu. Todos dizem: “o tempo está mudado”. De fato, o tempo está mudado e essa mudança foi predita por Jesus há quase dois mil anos, para assinalar o fim do mundo da carne e o advento do mundo do Espírito”. Cairbar escreveu este texto em 1928! De tão atual, podemos também concluir junto com ele, “aconselhando o leitor a tomar um lugar nas fileiras do Cristo, porque só assim ficará resguardado dos males futuros que farão ruir o mundo velho com suas paixões, para, removidos os escombros, erguer-se em cada alma uma cátedra onde o Espírito da Verdade possa pontificar!”.
O terceiro relatório do painel Intergovernamental sobre Mudança Climática da ONU (o IPCC), que reúne cientistas e políticos de 116 nações, coloca o Ártico no topo da lista das regiões sob maior pressão do aquecimento global. Mudanças aceleradas na criosfera – os ambientes congelados da Terra – repercutirão no mundo todo. Já foi amplamente divulgado que o nível dos oceanos aumenta 3 milímetros por ano, por conta do derretimento do gelo dos pólos. A maior parte do gelo do planeta (99%) está na Groelândia e na Antártica. O derretimento de gelo na primeira, por exemplo, poderá diluir a salinidade do mar, enfraquecendo as correntes marítimas do Golfo, cujo calor ameniza o clima na Europa Ocidental. Na Antártica, as plantas já sobrevivem ao inverno, além do desabamento e desfragmentação da plataforma de gelo Larsen B, em 2002. Já o derretimento no ártico libera o gás carbônico contido no solo congelado, que cobre mais de 20% da superfície. Isto piora o efeito estufa. Um terço da população mundial vive em regiões onde a água é escassa. Previsões acreditam que até 2025 esta porcentagem irá dobrar. A população de grandes peixes oceânicos já reduziu algo em torno de 90% por conta da pesca predatória. Estimativas apontam para o fim do petróleo dentro de cinqüenta anos. Se o consumo de países em desenvolvimento, como China e Índia, chegarem aos patamares das regiões ricas, o planeta entrará em colapso.
Mas, assim como em tantos assuntos, também neste quesito a ciência não tem um consenso. Um grupo de cientistas, genericamente chamados de “céticos”, não aceitam a tese de que o homem é o vilão da história. Para eles, a emissão de CO2, por exemplo, não é o suficiente para causar a maioria das mudanças climáticas. Os céticos acreditam que alterações do clima são comuns na história da Terra. É preciso ter em mente que o CO2 lançado na atmosfera nos últimos 20 séculos, permanecerá por lá mais 100 anos. Já o CFC leva em torno de 1 milhão de anos para se dissipar. Para os céticos, porém, combater este novo Cavaleiro do Apocalipse acarretaria altos custos (algo em torno de 1 trilhão de dólares por ano, segundo o relatório do ICC), que deveriam ser utilizados em programa de combate a outros dois Cavaleiros tradicionais, como a fome e a peste (prevenir a contaminação pelo HIV, por exemplo, exigiria custos de 27 bilhões de dólares até 2010). Acontece, porém, que os cientistas céticos têm a imagem arranhada. Em 1998, o API, Instituto Americano do Petróleo, organização que congrega as maiores empresas do ramo nos EUA, tentou contratar cientistas para, justamente, combater as teorias catastróficas sobre o aquecimento global. Um jornal descobriu a trama e os céticos passaram a ser mal vistos. Este é o ponto fraco que os cientistas adeptos do aquecimento global exploram contra os céticos, que se defendem na seguinte controvérsia: da mesma forma que algumas empresas têm interesse em negar o impacto das mudanças climáticas (com as de petróleo, automóveis), existem aquelas que se dariam bem, como as ongs de meio-ambiente, países europeus que comercializam tecnologia de energia renovável e, claro, cientistas que receberiam maiores financiamentos para suas pesquisas climáticas.
Diante de tal quadro, o que devemos fazer? Ações individuais praticamente nada significam no combate aos problemas aqui apresentados, notadamente o efeito estufa, mas pressionam seus governos na busca por soluções. E os Espíritas? Afinal, será este o prenúncio de que a Terra, enfim, se converterá em Planeta de Regeneração? Ou os Cavaleiros do Apocalipse, enfim, chegaram? Recorramos, então, a Cairbar Schutel, em seu livro “Parábolas e Ensinamentos de Jesus”, no capítulo apropriadamente intitulado “Sinais dos Tempos”:
“As últimas predições do Mestre, exaradas no referido capítulo (Marcos, XIII, 1-27), versam sobre os fenômenos físicos, os sinais no céu. Todos dizem: “o tempo está mudado”. De fato, o tempo está mudado e essa mudança foi predita por Jesus há quase dois mil anos, para assinalar o fim do mundo da carne e o advento do mundo do Espírito”. Cairbar escreveu este texto em 1928! De tão atual, podemos também concluir junto com ele, “aconselhando o leitor a tomar um lugar nas fileiras do Cristo, porque só assim ficará resguardado dos males futuros que farão ruir o mundo velho com suas paixões, para, removidos os escombros, erguer-se em cada alma uma cátedra onde o Espírito da Verdade possa pontificar!”.
Um comentário:
Texto interessante, com uma ressalva, se é que realmente é uma ressalva, melhor situando como complemento.
Enxergo nas ações individuais que visam o melhor uso do recursos ambientais mais do que uma forma de pressionar instituições (governos, empresas, sociedade em geral).
É uma forma de exercício do que será uma regra de conduta do indivíduo que, se hoje é vista como voluntária para colaborar com a "salvação" do meio ambiente, possivelmente será algo natural numa sociedade mais evoluída. Evitar "desperdícios" (de energia própria ou de terceiros, de recusos, de tempo etc.) é ou será uma questão de educação numa sociedade que realmente se preocupa com o bem-estar do próximo.
Então, as ações individuais nesse aspecto devem ser vistas como um exercício comportamental para viver num mundo melhor, cujo "visto no passaporte" será conseguido graças ao que os espíritas já sabem, resumidos no "esforçar por melhorar-se", "reforma íntima" e outras tantas formas de tentar explicar a busca que devemos empreender.
Parabéns, George! Continue levantando esses assuntos! Grande abraço! Saúde e paz!
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