
Seja você conhecedor ou não da língua inglesa, certamente está curioso para entender o título desta matéria. Mas, ao invés de traduzi-lo tão somente, vamos explicá-lo. Em época de eleições majoritárias, é bom recordar as premissas do livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho” de Humberto de Campos (espírito), delineando a missão deste país na construção evangélica do mundo em que vivemos. Em Março de 1978, diante das críticas ao supracitado livro, Hermínio C. Miranda, no “Reformador”, lembrava que “o êxito do empreendimento é indubitável, mas a sua concretização no tempo e no espaço depende, em grande parte, do nosso posicionamento nesse vastíssimo contexto histórico (...) O modelo está pronto e não falhará; os Espíritos orientadores também estão a postos e não falharão, porque seguem o comando de Alguém que jamais nos desapontou. E nós?” (grifos meus). Eis a grande questão: e nós, o povo brasileiro? Formado através da mestiçagem de grupos étnicos diferentes, mas com unidade de língua, fez-se um povo simpático, solidário, que desenvolveu sólida democracia étnica e racial além de cálida fraternidade humana, contando com situação especialíssima em termos geográficos além de imenso patrimônio de riquezas. Porém, basta acompanhar o noticiário para vermos que nós, brasileiros, não compreendemos o Brasil e, assim, não conseguimos amá-lo e impulsioná-lo em sua marcha progressiva, tantos os males que grassam nesta pátria, em desarmonia com as leis de Deus. Afinal, o progresso moral nem sempre acompanha o progresso intelectual (LE, q.780). E somente com o tempo chegam a equilibrar-se (LE, q.780-b). Mas, se este equilíbrio demorar a acontecer, não poderá ocorrer um novo “transplante” da árvore do Evangelho? Que outra nação atenderia os quesitos necessários ao serviço de Jesus?
Se em 1835, Aléxis de Tocqueville escreveu “De la Democratie em América” no qual proclamava os Estados Unidos como a nação com realizações sem precedentes na História humana, a ponto de “deter nas mãos, um dia, os destinos do mundo”, em “A Caminho da Luz”, Emmanuel afirma que os EUA são o “cérebro” da nova civilização, pois o Cristo localizou na América as suas “fecundas esperanças”. Não por acaso, o primeiro grande evento mediúnico aconteceu em terras norte-americanas em 28/03/1848, na casa da família Fox, em Hydesville. O comunicante dizia ser um caixeiro viajante assassinado no local, fato que seria comprovado apenas em 23/11/1904, com a descoberta de um cadáver nas ruínas na casa dos Fox, que correspondia às informações dadas pelo espírito. As irmãs Fox iniciaram em 14/11/1849, na cidade de Rochester, suas primeiras demonstrações públicas, das quais resultou a organização do primeiro núcleo de estudantes do Espiritualismo Moderno (Modern Spiritualism, ou também New Spiritualism). Em 1850, por indicação dos próprios espíritos começa-se a utilizar um novo método de comunicação mediúnica: as Mesas Girantes. Em 1851 o famoso jurista John Worth Edmonds, ex-senador, ex-juiz do Supremo Tribunal de New York, materialista confesso, “converte-se” ao Espiritualismo. Em 1852, manifesto publicado pelos professores W. Bryant, B. K. Bliss, W. Edwards, e David A. Wells, da Universidade de Harvard, autentificam o fenômeno das mesas girantes, que chegará à Europa no mesmo ano, levada por médiuns americanos, mas só em 1855 nosso bem conhecido professor Rivail irá presenciar tal fenômeno. Também em 1852 é publicado, nos EUA, o primeiro jornal espiritualista do mundo, o The Spiritual Telegraph. É ainda nos EUA, em 15/10/1992, que surge o primeiro grupo Espírita na internet, o GEAE - Grupo de Estudos Avançados Espíritas. Maior país protestante do mundo, os EUA são os que mais produzem filmes com temática espiritualista, desde comédias até filmes de terror. Nas TVs americanas, crescem seriados, como Médium, baseado na vida da americana Allison Dubois, cujo livro Não é Preciso Dizer Adeus, está entre os mais vendidos. Já escrevemos aqui sobre um artigo da Revista Época (jul, 2006) destacando a crescente abertura de Centros Espíritas nos EUA, numa explosão da cultura Espírita.
Estados Unidos, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho. Eis, enfim, a tradução do nosso título. Teria havido alguma mudança nos desígnios superiores? Afinal, quando um povo “não progride tão depressa quanto devera, Deus o sujeita (...) a um abalo físico ou moral que o transforma” (LE, q. 783). Talvez seja este o momento pelo qual nosso país esteja passando, o mal em excesso, de todas as formas e maneiras, para compreendermos a necessidade do bem e das reformas. Hermínio C. Miranda, no Reformador (set/1972), diz ver na História “a presença inequívoca de Deus” e que o programa Divino pode ser atrasado, mas nunca invalidado. O Brasil ainda é o maior país Espírita do mundo, com mais de 20 milhões de adeptos, fora os “simpatizantes” e cresceu cerca de 40%. E 77% dos Espíritas têm entre oito e 15 anos de escolaridade, dez anos em média a mais que os católicos (fonte: IBGE). Esses dados podem significar que o Brasil segue firme na sua destinação espiritual, já que Deus não falharia em seus fins providenciais. A Árvore do Evangelho, ainda entre nós, não atingiu o porte que precisa, pois está em desenvolvimento. Devagar, sempre dependendo de nós, povo brasileiro. Não olvidemos que o Brasil é o Coração do Mundo, mas para sermos a Pátria do Evangelho, precisamos sentir e viver a mensagem de Jesus em cada um de nós.
Se em 1835, Aléxis de Tocqueville escreveu “De la Democratie em América” no qual proclamava os Estados Unidos como a nação com realizações sem precedentes na História humana, a ponto de “deter nas mãos, um dia, os destinos do mundo”, em “A Caminho da Luz”, Emmanuel afirma que os EUA são o “cérebro” da nova civilização, pois o Cristo localizou na América as suas “fecundas esperanças”. Não por acaso, o primeiro grande evento mediúnico aconteceu em terras norte-americanas em 28/03/1848, na casa da família Fox, em Hydesville. O comunicante dizia ser um caixeiro viajante assassinado no local, fato que seria comprovado apenas em 23/11/1904, com a descoberta de um cadáver nas ruínas na casa dos Fox, que correspondia às informações dadas pelo espírito. As irmãs Fox iniciaram em 14/11/1849, na cidade de Rochester, suas primeiras demonstrações públicas, das quais resultou a organização do primeiro núcleo de estudantes do Espiritualismo Moderno (Modern Spiritualism, ou também New Spiritualism). Em 1850, por indicação dos próprios espíritos começa-se a utilizar um novo método de comunicação mediúnica: as Mesas Girantes. Em 1851 o famoso jurista John Worth Edmonds, ex-senador, ex-juiz do Supremo Tribunal de New York, materialista confesso, “converte-se” ao Espiritualismo. Em 1852, manifesto publicado pelos professores W. Bryant, B. K. Bliss, W. Edwards, e David A. Wells, da Universidade de Harvard, autentificam o fenômeno das mesas girantes, que chegará à Europa no mesmo ano, levada por médiuns americanos, mas só em 1855 nosso bem conhecido professor Rivail irá presenciar tal fenômeno. Também em 1852 é publicado, nos EUA, o primeiro jornal espiritualista do mundo, o The Spiritual Telegraph. É ainda nos EUA, em 15/10/1992, que surge o primeiro grupo Espírita na internet, o GEAE - Grupo de Estudos Avançados Espíritas. Maior país protestante do mundo, os EUA são os que mais produzem filmes com temática espiritualista, desde comédias até filmes de terror. Nas TVs americanas, crescem seriados, como Médium, baseado na vida da americana Allison Dubois, cujo livro Não é Preciso Dizer Adeus, está entre os mais vendidos. Já escrevemos aqui sobre um artigo da Revista Época (jul, 2006) destacando a crescente abertura de Centros Espíritas nos EUA, numa explosão da cultura Espírita.
Estados Unidos, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho. Eis, enfim, a tradução do nosso título. Teria havido alguma mudança nos desígnios superiores? Afinal, quando um povo “não progride tão depressa quanto devera, Deus o sujeita (...) a um abalo físico ou moral que o transforma” (LE, q. 783). Talvez seja este o momento pelo qual nosso país esteja passando, o mal em excesso, de todas as formas e maneiras, para compreendermos a necessidade do bem e das reformas. Hermínio C. Miranda, no Reformador (set/1972), diz ver na História “a presença inequívoca de Deus” e que o programa Divino pode ser atrasado, mas nunca invalidado. O Brasil ainda é o maior país Espírita do mundo, com mais de 20 milhões de adeptos, fora os “simpatizantes” e cresceu cerca de 40%. E 77% dos Espíritas têm entre oito e 15 anos de escolaridade, dez anos em média a mais que os católicos (fonte: IBGE). Esses dados podem significar que o Brasil segue firme na sua destinação espiritual, já que Deus não falharia em seus fins providenciais. A Árvore do Evangelho, ainda entre nós, não atingiu o porte que precisa, pois está em desenvolvimento. Devagar, sempre dependendo de nós, povo brasileiro. Não olvidemos que o Brasil é o Coração do Mundo, mas para sermos a Pátria do Evangelho, precisamos sentir e viver a mensagem de Jesus em cada um de nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário